Direitos Autorais

Opa, fala aí, pessoal! Tudo bem?


Respondendo agora sobre outra dúvida que é sobre direitos autorais. Alguns alunos já fizeram perguntas sobre como funciona essa questão para ilustração e games, já que é diferente de quando você ilustra para livros. Então, até onde eu sei, irei contar aquilo que já fiz, as experiências que já tive. Pode ser que você encontre alguma situação diferente.


Hoje trabalho basicamente com ilustrações para game, mas já fiz algumas ilustrações para livros no Brasil, para alguns clientes brasileiros, e lá eu tive a oportunidade de negociar os direitos autorais por um determinado tempo específico. No meu caso, eu vendia um para cinco anos, outro para quatro, por aí, e se a pessoa quiser republicar o livro eles pagavam novamente uma taxa para o ilustrador. Já ouvi falar de ilustradores que tem o percentual de venda de livro, por volta de 2% ou 3% da venda total, às vezes 5%.


Mas não estou aqui para falar sobre ilustrações para livros porque não tenho realmente muita experiência nisso. O que posso dizer para vocês é que para games, por exemplo, você vende o direito todo. Se você faz ilustração não tem espaço para negociar esse tipo de coisa, pelo menos para os clientes que eu trabalhei até hoje. Porque imagina o tipo de complicação que vai ter se você faz um corpse de personagem, o cara faz o jogo lá, acaba os três anos de contrato e ele tem que pagar de novo. Então cobre o quanto tiver que cobrar, o quanto te deixar satisfeito por aquele trabalho. E a arte é do cara, ele faz o que quiser.


Outra coisa que hoje acontece no Brasil, que é muito legal é que você vende a arte com um propósito específico. Você vende para uma capa de CD que vai ser usada na capa de CD, se o cara quiser usar na capa de livro, ele terá que pagar de novo. Se você tiver a oportunidade de vender assim, ótimo! Mas para game até onde eu sei isso não acontece. Você vende a arte para a empresa e ela usa em tudo que ela quiser. Se o cara quiser colocar no carro da empresa vai colocar, se quiser usar no jogo vai usar, se quiser banner vai fazer. Então deve ter esse desapego e tem que cobrar um preço que você acha que vale a pena.


O objetivo, na minha opinião, é desenvolver suas habilidades para alcançar uma qualidade altíssima no seu trabalho e fazer com que o cliente queira o seu trabalho, não uma ilustração para capa, uma ilustração para um game. “Eu quero o artista tal”.




O nome do artista acaba virando uma marca com o tempo, conforme o cara vai se desenvolvendo. E é aquilo: desenvolver velocidade, porque, como falei, o ilustrador vive de fazer ilustração, quanto mais você fizer, melhor. Principalmente se você vai cobrar por trabalho. Quando joga remoto às vezes o cara vai pagar por hora, mas se você tiver a oportunidade de pagar por ilustração é melhor, aí depende do tipo de contrato que você vai ter.


Mas é basicamente isso: para games, você vende todos os direitos. Você fez a ilustração, assinou o contrato, entrega a imagem, a imagem é do cara. Você tem o direito de colocá-la no seu portfólio e algumas vezes mandar para publicações não comerciais.


Então é isso! Se você tiver outra dúvida sobre a carreira, sobre como começar, sobre contratos, da prática, deixe nos comentários!

A gente se vê, um abraço!


#pinturadigital #conceptart #ilustração #cursodepinturadigital #cursodeconceptart #cursodeilustracao #blackfoxstudio #blackfoxworkshop

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Hoje trabalho basicamente com ilustrações para game, mas já fiz algumas ilustrações para livros no Brasil, para alguns clientes brasileiros, e lá eu tive a oportunidade de negociar os direitos autorais por um determinado tempo específico. No meu caso, eu vendia um para cinco anos, outro para quatro, por aí, e se a pessoa quiser republicar o livro eles pagavam novamente uma taxa para o ilustrador. Já ouvi falar de ilustradores que tem o percentual de venda de livro, por volta de 2% ou 3% da venda total, às vezes 5%.


Mas não estou aqui para falar sobre ilustrações para livros porque não tenho realmente muita experiência nisso. O que posso dizer para vocês é que para games, por exemplo, você vende o direito todo. Se você faz ilustração não tem espaço para negociar esse tipo de coisa, pelo menos para os clientes que eu trabalhei até hoje. Porque imagina o tipo de complicação que vai ter se você faz um corpse de personagem, o cara faz o jogo lá, acaba os três anos de contrato e ele tem que pagar de novo. Então cobre o quanto tiver que cobrar, o quanto te deixar satisfeito por aquele trabalho. E a arte é do cara, ele faz o que quiser.


Outra coisa que hoje acontece no Brasil, que é muito legal é que você vende a arte com um propósito específico. Você vende para uma capa de CD que vai ser usada na capa de CD, se o cara quiser usar na capa de livro, ele terá que pagar de novo. Se você tiver a oportunidade de vender assim, ótimo! Mas para game até onde eu sei isso não acontece. Você vende a arte para a empresa e ela usa em tudo que ela quiser. Se o cara quiser colocar no carro da empresa vai colocar, se quiser usar no jogo vai usar, se quiser banner vai fazer. Então deve ter esse desapego e tem que cobrar um preço que você acha que vale a pena.


O objetivo, na minha opinião, é desenvolver suas habilidades para alcançar uma qualidade altíssima no seu trabalho e fazer com que o cliente queira o seu trabalho, não uma ilustração para capa, uma ilustração para um game. “Eu quero o artista tal”.




O nome do artista acaba virando uma marca com o tempo, conforme o cara vai se desenvolvendo. E é aquilo: desenvolver velocidade, porque, como falei, o ilustrador vive de fazer ilustração, quanto mais você fizer, melhor. Principalmente se você vai cobrar por trabalho. Quando joga remoto às vezes o cara vai pagar por hora, mas se você tiver a oportunidade de pagar por ilustração é melhor, aí depende do tipo de contrato que você vai ter.


Mas é basicamente isso: para games, você vende todos os direitos. Você fez a ilustração, assinou o contrato, entrega a imagem, a imagem é do cara. Você tem o direito de colocá-la no seu portfólio e algumas vezes mandar para publicações não comerciais.


Então é isso! Se você tiver outra dúvida sobre a carreira, sobre como começar, sobre contratos, da prática, deixe nos comentários!

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